Na produção de leite, a geração e o manejo de dejetos são pontos importantes a serem acompanhados devido ao seu potencial impacto ambiental, com prejuízos financeiros e ambientais caso o armazenamento e o tratamento adequados não sejam realizados. Dependendo da localização da fazenda, os poluentes podem ser carreados para reservatórios de água, provocando contaminação da água por coliformes, comprometendo sua qualidade nos aspectos químicos, físicos e biológicos.
Nem todas as unidades produtoras de leite utilizam o esterco bovino como fertilizante, muitas vezes ele fica acumulado ao redor dos galpões ou é lançado diretamente nos mananciais de água, comprometendo seriamente o equilíbrio biológico. Além disso, deixar os resíduos sem tratamento ou sem o destino correto favorece a proliferação de moscas e exala de mau cheiro, afetando negativamente a saúde animal e humana, além da diminuição da qualidade de trabalho.
As formas mais comuns de manejo de dejetos são:
1) Manejo de esterco sólido
2) Compostagem
3) Manejo em lagoas anaeróbicas
4) Manejo de esterco líquido
5) Manejo de esterco semi-sólido
Assim, manejar os dejetos de forma correta, além de ser mais sustentável, pode aumentar a produtividade e reduzir os custos da fazenda. Os resíduos orgânicos, quando processados corretamente, transformam-se em ricos fornecedores de nutrientes e auxiliam na formação da matéria orgânica do solo, agindo como melhoradores das condições biológicas, químicas e físicas do solo. A transformação destes dejetos em insumos agrícolas de baixo risco ambiental exige a adoção de adequados processos de armazenamento, tratamento e utilização.
Fonte: EducaPoint