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O Queijo Colonial é um dos queijos mais tradicionais e populares da região Sul do Brasil, tanto no Rio Grande do Sul como em Santa Catarina, ícone da gastronomia gaúcha, carrega a identidade dos imigrantes italianos.
Sua origem está ligada à imigração europeia, especialmente a italiana e alemã, que chegaram na região entre 1824 e 1900. O termo colonial que usamos relaciona-se às “colônias” de terras que eram destinadas a eles.
O Queijo Colonial começou tendo produção artesanal, por ser um processo de manufatura simples e de baixo custo, ele se tornou uma fonte complementar de renda para os pequenos produtores imigrantes. A princípio, o queijo colonial era produzido para consumo próprio ou em trocas com famílias da região por outros produtos e mais tarde comercializado.
Como é feito o Queijo Colonial?
Para a sua produção é utilizado leite, coalho, sal e fermentos lácteos, tendo o seu processo de cura mínimo de 10 dias. A sua elaboração não possui um padrão, no entanto, suas características mais comuns são a casca amarela e mais dura, enquanto a sua massa interna é macia e levemente picante.
Atualmente, com o crescente aumento do mercado de laticínios e o êxodo rural, a produção artesanal ficou em segundo plano nas pequenas regiões, dando lugar para as indústrias de laticínios, que adaptaram a produção, mantendo a qualidade do leite utilizado e as características tradicionais do Queijo Colonial.
Como consumimos o Queijo Colonial?
O sabor do Queijo Colonial é levemente ácido, com alto teor de gordura que lembra muito o sabor de um gouda em estágio médio de maturação, ou seja, tem um sabor suave, mas não passa despercebido ao paladar. Além disso, derrete muito bem. Pode ser consumido puro, em tábuas de frios, lanches ou em pratos quentes.
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